Avançar para o conteúdo principal

Quando o fim bate à porta...



vivemos na bonita ilusão de que a vida é eterna e nós imortais. mas, de vez em vez, a vida vai nos mostrando que não é bem assim. que vivemos num limbo no qual nunca sabemos qual vai ser a próxima jogada. ainda tentamos, renúncia a renúncia, fugir ao fim trágico desta ilusão mas, rapidamente, a vida nos relembra que o fim é quando ela quiser. somos ingenuamente delicados a viver a nossa vida. para não a vivermos na ânsia de querer mais e mais, acomodamo-nos. somos escravos do medo e, para não estarmos sempre a espreitar por entre a porta, contemos os nossos impulsos, receamos as mudanças e as novidades e afrouxamos. as inseguranças do futuro atormentam-nos mas parece que a tic-toc do relógio não é lembrete suficiente para vivermos o agora. será que esses 'abre olhos' são suficientes para subirmos a parada das nossas vidas?