o mês de agosto é aquele pelo qual ansiamos todo o ano.
é o mês do sol quente na cara, da areia nos pés e do sal no cabelo. de dias inteiros passados à beira-mar a aguardar deitar olho ao mais belo pôr-do-sol.
é o mês da nostalgia das memórias de infância, das voltas aldeia acima aldeia abaixo, do cheiro a pinheiro e do cantar dos pássaros.
é o mês das caminhadas, não por dietas mas por necessidade de explorar toda a natureza que nos rodeia. é o mês dos fritos, das farturas e dos churros recheados com nutella. por mais contraditório que seja, no mês de agosto não se pensa na linha mas no prazer da comida de verão. é o mês dos concertos (grátis) e dos bailaricos. a música, o corpo e a companhia unem-se para os melhores espetáculos das noites (em tempos quentes) de verão. é o mês das leituras vagarosas, sem prazos, sem intenções, pelo simples prazer de folhear aquele livro que guardámos para as longas manhãs de piscina. é o mês de encher os cartões das câmaras com mais de 300 fotografias por dia porque tudo parece perfeito demais para deixar que a memória esqueça. é o mês do descanso, do trabalho apenas, porque o desejo é nunca parar. queremos passear no campo, queremos ver todos os pôr-do-sol, queremos estar com todos os com quem não estamos diariamente, queremos rir às gargalhadas. o mês de agosto é o mês da desbunda, da vivência e da felicidade!