é fácil cair no extremo com o positivismo e banirmos tudo o que o ponha em causa, diga-se, todas as emoções de valência negativa. o positivismo não creio que seja estar feliz a toda a hora, mas sim ver o lado positivo nos outros, em nós, nas situações e no mundo. isto implica que nos dias em que o nosso coração não bombeia tão depressa, que o nosso sorriso custa mais a abrir, que a nossa cama seja mais tentadora do que o-desconhecido-mundo, aceitemos aquilo que estamos a sentir. é muito comum fugirmos das emoções que sentimos como prejudiciais à nossa experiência do dia-a-dia e com os outros. é ainda mais comum termos por perto aqueles que, com as melhores das intenções, nos dizem "está tudo bem", "oh, isso passa rápido". se calhar até está tudo bem. se calhar até irá passar mais rápido do que se espera. inda assim, todas essas respostas motivam o outro a esconder, a reter, a banir essas emoções e de facto agir como se tudo tivesse bem. aqui fica uma nova sugestão para 2020: "não estás bem, eu sei, e não há mal nenhum em não o estar". e para os mais aventureiros, acrescentaria "eu estou aqui!". um dia de verdadeiro cabisbaixo compensa. depois de mergulhar (sem afundar) naquilo que sentimos, para percebermos as nossas emoções e a sua origem, estamos preparados para então sermos positivos quando pensamos numa reviravolta à la telenovela. um dia mau compensa, porque permite mais de uma centena de verdadeiros sorrisos amarelos.
é fácil cair no extremo com o positivismo e banirmos tudo o que o ponha em causa, diga-se, todas as emoções de valência negativa. o positivismo não creio que seja estar feliz a toda a hora, mas sim ver o lado positivo nos outros, em nós, nas situações e no mundo. isto implica que nos dias em que o nosso coração não bombeia tão depressa, que o nosso sorriso custa mais a abrir, que a nossa cama seja mais tentadora do que o-desconhecido-mundo, aceitemos aquilo que estamos a sentir. é muito comum fugirmos das emoções que sentimos como prejudiciais à nossa experiência do dia-a-dia e com os outros. é ainda mais comum termos por perto aqueles que, com as melhores das intenções, nos dizem "está tudo bem", "oh, isso passa rápido". se calhar até está tudo bem. se calhar até irá passar mais rápido do que se espera. inda assim, todas essas respostas motivam o outro a esconder, a reter, a banir essas emoções e de facto agir como se tudo tivesse bem. aqui fica uma nova sugestão para 2020: "não estás bem, eu sei, e não há mal nenhum em não o estar". e para os mais aventureiros, acrescentaria "eu estou aqui!". um dia de verdadeiro cabisbaixo compensa. depois de mergulhar (sem afundar) naquilo que sentimos, para percebermos as nossas emoções e a sua origem, estamos preparados para então sermos positivos quando pensamos numa reviravolta à la telenovela. um dia mau compensa, porque permite mais de uma centena de verdadeiros sorrisos amarelos.